
A soja eleva o Brasil para o segundo maior produtor da cultura no mundo, e existe uma expectativa para ser o primeiro produtor de soja mundial, com projeções que passam de 120 milhões de toneladas na safra 2018/19. A expectativa de preço para 2019 é na casa de R$ 72,00, e se não acontecer um acordo de comércio entre EUA e China o preço poderá subir para a casa de R$ 75,00.
Vicente também cita sobre a expectativa do dólar, e ressalta que 60% dos produtores adquiriram os insumos antes, com o dólar baixo, e isso vai facilitar a safra. Por outro lado, quem adquiriu os insumos com o dólar mais alto correm o risco, se o dólar baixar, de ter que vender a produção em um valor menor e com o custo de plantação alto.
O empresário enfatiza que a tabela de frete precisa ser revista, porque os custos de logística estão muito altos. Para Vicente, é preciso ajustar os fretes, mas está tabela está onerando a todos, desde o produtor, até o consumidor final.
Segundo Barbiero, as perspectivas de preço de milho são boas. No ano de 2017 foram exportadas 30 milhões de toneladas e para esse ano não deverá chegar a 20 milhões, ficando a quem do esperado. Contudo tem um excedente de produção de 10 milhões de toneladas que deverá ser consumido no mercado interno. Se aumentar o consumo, poderá cair o preço no Brasil, e poderá chegar ao patamar de R$ 30,00.
Vicente faz uma projeção para 2019, citando que os preços melhores de milho serão no primeiro semestre e a partir do segundo semestre poderão cair. A previsão de colheita do Rio Grande do Sul é de 5 milhões de toneladas. No estado é consumido em torno de 1,750 milhão de toneladas, que vai para a ração.
Para 2019, existe uma boa expectativa para o agronegócio, com o clima favorável e os preços razoáveis, mas acima de tudo a expectativa é no novo Governo. Espera-se que o governo que vai assumir olhe para os produtores, para o Agronegócio, que direcione investimentos para novas hidrovias, ferrovias, para facilitar o transporte. Vicente espera que esse novo governo, junto com os ministérios que estão sendo formados, façam a diferença que o Brasil não teve até hoje.